O CEO da Disney, Bob Iger, não pensa muito nos roteiristas e atores em greve por melhores salários e condições.
Iger apareceu na CNBC caixa de som e discutiu a greve dos roteiristas em andamento e a greve dos atores que acabou de ser iniciada. Ele chamou isso de “muito perturbador”, dizendo: “Este é o pior momento do mundo para aumentar essa interrupção”. Ele sente que o setor ainda está lidando com a recuperação do COVID-19 e acha que os sindicatos não estão sendo realistas sobre suas demandas salariais.
CEOs vs. Atores e Escritores
“Falamos sobre forças disruptivas neste negócio e todos os desafios que enfrentamos, a recuperação do COVID que está em andamento, não está completamente de volta”, disse Iger. “Este é o pior momento do mundo para aumentar essa interrupção.”
Ele citou as negociações bem-sucedidas com a guilda dos diretores como exemplo, alegando que a Disney está disposta a negociar. Mas Iger acredita que os atores e escritores têm expectativas “irrealistas”. A greve, segundo ele, só vai aumentar os desafios que o setor já enfrenta.
O sindicato dos atores, SAG-AFTRA, iniciou sua greve na manhã de quinta-feira, 13 de julho. Esta é a primeira greve do SAG-AFTRA em mais de 40 anos e a primeira vez que os dois sindicatos estão em greve ao mesmo tempo desde 1960.
O CEO da Disney, Bob Iger, expressou seu respeito pela busca dos sindicatos por uma melhor remuneração para seus membros, mas também enfatizou a necessidade de realismo em relação ao ambiente de negócios e suas limitações. Ele alertou que a greve teria graves repercussões para toda a indústria, causando danos colaterais substanciais aos serviços de apoio e impactando as economias regionais. Iger expressou desapontamento, chamando isso de “uma vergonha” para a indústria como um todo.
Os comentários de Iger seguiram-se ao recente anúncio de que ele permanecerá como CEO da The Walt Disney Company até 2026, em vez de deixar o cargo conforme planejado inicialmente. Em uma jogada surpreendente, Iger voltou como CEO em novembro de 2022, menos de um ano após sua saída inicial de seu mandato de 15 anos. Com a intenção inicial de buscar um novo sucessor, a prorrogação do contrato de Iger era esperada devido aos desafios internos da empresa e à necessidade de adaptar seu modelo de TV linear na era do streaming.
Fonte: caixa de somatravés da Variedade