CODA: Indústria de pirataria de anime e mangá custou cerca de 2 trilhões de ienes em 2021 – Juros

imagem via www.facebook.com

A Associação de Distribuição Internacional de Conteúdo do Japão (CODA) divulgou um estudo na sexta-feira passada citando perdas entre 1,9 e 2,2 trilhões de ienes (US$ 14,2 a 16,5 bilhões) em 2021 devido à pirataria de entretenimento japonês, incluindo mangá, anime, música e videogames. O número marca um aumento de cinco vezes em relação ao estudo anterior de 2019 da associação. Os números são baseados em pesquisas de mercado e questionários aos consumidores.

A organização calculou que o anime e outros conteúdos de vídeo do Japão perderam 906,5 bilhões para 1,4 trilhão de ienes (cerca de US$ 6,8 a 10,5 bilhões) para a pirataria, enquanto o mangá e outras mídias publicadas perderam 395,2 bilhões para 831,1 bilhões de ienes (cerca de US$ 3 a 6,2 bilhões) . A CODA atribuiu o aumento da pirataria ao fato de as pessoas passarem mais tempo em ambientes fechados devido à pandemia de COVID-19 e à proliferação de serviços de streaming.

O grupo comercial Authorized Books of Japan (ABJ) informou que a pirataria de mangá custou à indústria um total de 1,19 trilhão de ienes (cerca de US$ 8,76 bilhões) durante o mesmo período. Isso representou um aumento acentuado de 4,8 vezes nos últimos dois anos, enquanto as vendas oficiais aumentaram apenas 1,6 vezes no mesmo período (ou 612 bilhões de ienes / US$ 5,33 bilhões) de acordo com o The Research Institute for Publications). A ABJ calculou a perda de receita por meio do número de visualizações de páginas por meio de sites piratas (sem contar downloads).

De acordo com Nikkei Ásiaa pirataria custou à indústria de mangá aproximadamente 800 bilhões de ienes (cerca de US$ 6 bilhões) somente no Japão, de janeiro a outubro de 2021. Nikkei Ásia afirmou que o número excede o valor de todo o mercado de publicações autorizadas, estimado em 600 bilhões de ienes (cerca de US$ 5,19 bilhões) anualmente. O Asahi Shimbun relatou que, de acordo com o ABJ, os 10 sites de pirataria de mangá mais populares receberam aproximadamente 240 milhões de acessos mensais de 17 de abril de 2018 a junho de 2021, depois que o site de pirataria de mangá em japonês Mangamura se tornou inacessível. De acordo com o ABJ, os três principais sites tiveram um aumento de 14 vezes nas visualizações de janeiro de 2020 a abril de 2021.

CODA é um grupo comercial antipirataria que inclui 32 empresas japonesas como Kodansha, Shueisha, shogakukan, Aniplex, Kadokawa, Nascer do sol, Estúdio Ghibli, Artes da Bandai Namco, Pônei Desfiladeiro, Toei Animation, e mais. Desde janeiro de 2022, empresas e organizações de mais de 13 países estão cooperando para formar a Organização Internacional Antipirataria (IAPO), lançada em abril. A CODA está no centro da nova organização. A associação está atualmente trabalhando com especialistas em segurança cibernética para identificar os operadores por trás dos sites piratas.

Na quinta-feira passada, a associação revelou que as autoridades brasileiras derrubaram 36 sites que hospedavam anime pirata. Toei Animation, QUEe Bandai Namco Filmworks, todos membros da associação, apresentaram queixas criminais contra quatro sites. Depois que as autoridades brasileiras investigaram os operadores dos quatro sites e negociaram com outros operadores de sites semelhantes, eles fecharam 31 sites, enquanto outros cinco sites cessaram voluntariamente suas operações. A CODA afirmou que os 36 sites tiveram uma média de 83 milhões de visualizações por mês entre dezembro do ano passado e fevereiro.

A associação também assumiu o crédito em março por ajudar as autoridades chinesas a derrubar um grande site que hospeda anime pirata para pessoas que vivem no Japão.

Fonte: Notícias Kyodo através da Japão hoje

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